domingo, 26 de outubro de 2014

Fim da Banda Calypso? Joelma em carreira solo no mundo “gospel”? Sinto cheiro de ‘golpe de marketing’ no ar…

Não foram poucas as vezes que um artista usou de recursos mentirosos para alavancar uma carreira já em pleno declínio. Como declarar a plenos pulmões que vai desistir da vida artística, que a sua banda vai encerrar as atividades, que nunca mais gravarão discos... E fazer exatamente o contrário meses depois.
Pergunte a seus avós quantas vezes o grande cantor Silvio Caldas “abandonou” a carreira para retornar de modo triunfante meses depois. Como esquecer as “turnês de despedidas” do Kiss, do Scorpions, do The Who e tantos outros, picaretagens estas que serviram para que os fãs desesperados desembolsassem quantias absurdas para ver seus ídolos pela última vez, sendo que meses depois estes mesmos grupos reaparecessem na imprensa e, com a maior cara de pau do mundo, negarem o que tinham anunciado por meio de desculpas esfarrapadíssimas, que só convenceram mesmo os fãs débeis mentais.
Este tipo de “estratégia de marketing” vem funcionando bastante nos dias de hoje justamente pela rarefeita capacidade de raciocínio dos fãs e da imprensa em geral. Lembra quando Zezé Di Camargo & Luciano chegaram a discutir no palco e anunciaram a “separação”? Na época, eu já havia levantado esta “lebre” – leia aqui. Mais recentemente, o pavoroso Gusttavo Lima usou do mesmo golpe – leiaaqui.
Pois senti o mesmo cheiro de trapaça neste final de semana, quando a internet foi invadida pela noticia de que a “cantora” – hahahahahahahahaha, desculpe, não pude conter o riso de ironia -Joelma anunciou um pretenso fim da Banda Calypso. HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHA!!! Desculpe, não pude conter o riso de alegria. Por alguns segundos, vislumbrei um panorama musical brasileiro sem a presença de um dos troços mais insuportáveis da História desta galáxia. Mas foi então que lembrei da velha “estratégia”...
Que a agenda de shows de Joelma, Chimbinha e companhia vinha caindo mês a mês, pouca gente sabia. Que o cachê do grupo havia diminuído consideravelmente por causa disto, menos pessoas sabiam. Só que tudo ficou escancarado e ainda mais desesperador quando Joelma, que é evangélica confessa, externou publicamente à revista Época aquilo que 87,4% dos evangélicos pensam a respeito de homossexualismo: que ser homossexual é como ser um drogado – leia aqui. Até que ela ‘pegou leve’, já que, salvo honrosas exceçõespara a grande maioria dos evangélicos o homossexualismo é uma doença, um castigo de Deus, coisa do diabo ou as três possibilidades juntas. Muita gente vai ficar incomodada com o que escrevi, mas é a verdade.
Depois destas desastrosas declarações, Joelma e sua turma viram a agenda de shows cair praticamente a zero, o projeto do filme mostrando a trajetória da cantora com a banda foi abortado. Os convites para aparecer na TV foram totalmente cancelados... Joelma foi tratada como pária da sociedade, a ponto de ter que vier a público e pedir desculpas por meio de um vídeo – leia aqui. De nada adiantou. O estrago estava feito e era irremediável.
Agora, pense bem: o que poderia fazer uma cantora que vê os shows de seu grupo minguarem, a exposição na chamada “mídia positiva” passar a ser inexistente, os cachês reduzidíssimos e tudo mais? Usar a famosa estratégia “vamos encerrar a carreira” é uma possibilidade bem atraente, não? Melhor ainda: que tal unir isto a uma declaração que a joga diretamente nos braços do público que não só concorda com o teor de suas declarações infelizes, como professa a mesma “orientação”?
Pois é... Joelma já declarou durante um show no final da noite de sábado passado em Recife que vai ingressar na carreira gospel após o “fim” da Banda Calypso, que só deverá ocorrer no ano que vem por conta dos “shows já agendados”. O empresário do grupo já até adiantou que a “cantora” vai se dedicar ao novo “estilo” somente em 2015. Bastante conveniente, não? Dá tempo suficiente para agendar “shows de despedida” bancados por promotores espertalhões para cima dos fãs de raciocínio lento...
Este é o mundo do show business. Acostume-se.

Pastores podem ser presos por se recusarem a realizar casamento gay

Quando os homossexuais começaram a receber permissão do governo para se casarem, afirmavam que era o suficiente. Muitos dos líderes desse movimento nos EUA diziam que a cerimônia religiosa não era importante. Pouco a pouco algumas denominações foram cedendo e começaram a realizar casamentos gays.
Agora, a batalha judicial alcançou outro nível nos Estados Unidos. Nas últimas semanas, começou a ser escrito um novo e triste capítulo. Em Houston, Texas, cinco pastores foram intimados pela prefeitura a entregarem seus sermões para uma avaliação, após denúncias de que os pastores estavam pregando “homofobia”.
A prefeita da cidade é homossexual e disse que eles precisam seguir a leis que proíbem a discriminação.
Na pequena Coeur d’Alene, Estado de Idaho, Donald e Evelyn Knapp, um casal de pastores estão sendo processados por se recusar a realizar cerimônias de casamento entre pessoas do mesmo sexo. Se condenados, eles podem pegar seis meses de prisão e pagar multas de até US$ 1.000.
A justificativa das autoridades locais é a violação das leis de “não discriminação”. O caso chegou a um Tribunal Federal e pode ser um marco na batalha entre ativistas pró-LGBT e organizações cristãs que defendem a família tradicional.
Uma delas é a Aliança pela Defesa da Liberdade, cujos advogados estão defendendo os pastores nos dois Estados. O advogado Jeremy Tedesco, que atua no caso do Idaho afirmou que “o governo não deve forçar ministros a agir contra a sua fé, fazendo ameaças de prisão e aplicando multas”.
Tony Perkins, presidente da Family Research Council, que tem dado apoio no caso, afirmou que “está aberta a temporada de caça aos cristãos que se recusam a ceder à redefinição de casamento imposta pelo governo”. No início do ano, uma confeitaria pertencente a um evangélico foi processada após se recusar a fazer um bolo para um casamento gay no Estado do Colorado.
Desde 2013, Coeur d’Alene possui leis que proíbem a discriminação com base na orientação sexual. O procurador da cidade, Warren Wilson, afirmou à imprensa que a igreja é um “local público e está sujeito ao decreto”. Alertou ainda que todos os pastores que atuam na cidade, caso sejam denunciados, serão obrigados a realizar casamentos de pessoas do mesmo sexo.
Como o reconhecimento da legalidade do casamento gay ocorreu este mês no Idaho, o caso tem recebido muita atenção da mídia. Apenas dois dias após ser oficializado, um homem ligou pra Donald Knapp, querendo marcar seu casamento na capela onde o casal ministra há 25 anos. Com a recusa, uma denúncia foi feita e desde então as autoridades municipais se envolveram no caso. Com informações Fox News

Juiz cristão pede demissão para não fazer casamentos de homossexuais

Juiz cristão pede demissão para não fazer casamentos de homossexuais
Um juiz de 57 anos, renunciou ao seu cargo na Carolina do Norte. Gilbert Breedlove, que também é pastor ordenado, trabalhava há 24 como juiz para o Condado de Swain. Entre suas funções de juiz ele realizava casamentos no fórum. Por causa da nova lei do Estado, seria obrigado a realizar casamentos de pessoas do mesmo sexo a partir deste mês. Como isso vai contra sua fé, decidiu abandonar a função.
“Era a minha única opção… a Bíblia inteira ensina que casamento é entre um homem e uma mulher. Qualquer outro tipo de atividade sexual é definida como a fornicação, não casamento”, declarou Breedlove à imprensa
Ainda sem ter idade para se aposentar, abriu mão de sua principal fonte de renda e passará a viver com um salário oferecido por sua igreja, o qual é bem inferior. Ele afirmou que entende claramente as consequências de sua decisão, mas sabe estar fazendo o que é certo, pois Deus é mais importante em sua vida.
Seu desejo é que seu exemplo possa incentivar outros magistrados a se posicionar. Ele não está sozinho. John Kallam Jr., juiz do condado de Rockingham, também apresentou sua renúncia, citando sua fé.
Kallam afirma que fazer casamentos homossexuais seria “profanar a santa instituição estabelecida por Deus”. Cerca de 400 cristãos reuniram-se em frente ao tribunal que ele trabalhava para mostrar seu apoio. Um juiz do condado de Pasquotank, que não quer se identificar, divulgou para a imprensa que após se recusar a fazer um casamento de dois homens, recebeu um aviso do governo do Estado que, segundo a nova lei, se insistir em sua postura será demitido. Com informações Usa Today e News Record

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Nem tudo é o que parece

    
Nem tudo é o que parece “… veio João, não comendo nem bebendo, e dizem: Tem demônio. Veio o Filho do homem, comendo e bebendo, e dizem: Eis aí um homem comilão e beberrão, amigo dos publicanos e pecadores”. Jesus de Nazaré
Visite: Gospel +, Noticias Gospel, Videos Gospel, Musica Gospel Quando nossa religião se baseia em códigos comportamentais as possibilidades de se cometer grandes injustiças são imensas.
Entendo a religião como sendo aquilo que se opõe à espiritualidade, pois a mesma nada tem de espiritual, estando alicerçada em sinais exteriores e acessórios que embelezam a vida superficial das pessoas, tornando-a aceitável ao padrão de santidade predeterminado por certo grupo.
A espiritualidade, por sua vez e como o próprio nome é capaz de revelar, está ligada à vida interior, à essência de alguém e não pode ser notada a partir de uma primeira vista.
Religiosos têm grandes dificuldades em perceber as coisas espirituais, pois estão equivocados quanto ao seu verdadeiro conceito. Confundindo o essencial com o superficial, tornam-se incapazes de compreender os sinais subjetivos que compõem uma genuína vida espiritual.
Para eles, espiritualidade se nota nas vestimentas, na utilização de terminologias ‘sagradas’, no abraçar de tradições, usos e costumes, portanto, alguém que seja minimamente exótico a alguns procedimentos padronizados por suas convenções, está fatalmente desqualificado.
É interessante observar que essa prática, normalmente ligada ao tradicionalISMO religioso, é comum desde tempos remotos e estava presente na história da origem do cristianismo.
No texto que coloquei lá no topo desta reflexão e pode ser encontrado na Bíblia, em Mateus 11:18-19, está escrito que João Batista, o profeta mártir, apareceu na vida dos religiosos de forma radical, estranha e peculiar. Ora, ele era filho de sacerdote, portanto, uma pessoa de linhagem sagrada e poderia ter vivido no contexto religioso sacerdotal, mas optou em não viver aquilo. João era uma pessoa controvertida, exótica mesmo, usava roupas diferentes e não comia, nem bebia o que as pessoas comuns costumavam comer e beber. Sim, ele era uma figuraça, mas era um homem de Deus. Estava cheio do espírito profético e apregoava o arrependimento como única via de esperança para aqueles religiosos mascarados por seus tradicionalISMOS.
Sim, de fato, o tradicionalISMO é um bom disfarce para gente que não vive uma espiritualidade genuína e João era uma pessoa muito diferente, sua postura era difícil de ser engolida pela religião vigente e, por esta razão, não foi bem aceito e em certo tempo, foi assassinado pelo poder.
Sendo uma espécie de nazireu, ou seja, alguém não bebia nada alcoólico, um abstêmio, vivia em lugares diferentes, deixando pistas de ter sido uma pessoa até certo ponto anti-social e isto fez dele uma figura controvertida demais, fora do padrão sacrossanto apregoado pela convenção humana de seu tempo.
Do lado oposto, veio Jesus, uma figura bem desinibida, acessível, popular. Jesus podia se achegar a qualquer roda social e conversar com naturalidade. Jesus, o homem, era diferente de João, o Batista. Ele se assentava na mesa para comer e prosear com religiosos dos mais tradicionais, com cidadãos odiados pela sociedade, ele falava de igual pra igual com mulheres, com crianças, com soldados, com romanos, com santos e com profanos, com judeus e gentios.
Em suas próprias palavras, Jesus comia e bebia (o que você entende por comer e beber? Glutão e beberrão?).
Ora, assim como João, Jesus estava fora do padrão da convenção. Ele era livre, flutuava pela existência humana tal como um verdadeiro Deus sobrevoa sua criação, mas mesmo assim, desagradou a religião e o tradicionalismo dos que afirmavam ser sacerdotes dEle próprio.
Dias desses, causou profunda controvérsia no meu perfil do Facebook o fato de eu ter afirmado que gostava de beber cerveja. Foi uma verdadeira guerra de versículos e ideais, destilar de venenos e sarcasmos (muito deste último de minha parte, confesso). Alguns entraram em conversas profundas comigo via chat e, de forma reservada, me exortaram a não tratar dessas coisas de forma assim tão “pública”, em virtude da fraqueza dos fracos e do escândalos dos pequeninos. Houve um que, por sua particular história de vida, visto ter como parente um alcoólatra, afirmou que o diabo estaria me usando para propagar essa desgraça também dentre os cristãos.
Meu Deus, quanta confusão! Apenas disse que gostava de ‘tomar uma’ e já virei alcoólico, mau exemplo, apologeta de gambrinus, coisas assim!
Tiro lições de todas essas coisas e uma delas é que tanto João, quanto Jesus foram incapazes de agradar à religião, mesmo que um fosse um exemplo de monge e outro um exemplo de normalidade humana. Sim, Jesus era o Santo, o Filho de Deus, mas visualmente, externamente era uma pessoa como outra qualquer. A diferença de Jesus estava naquilo que fluía de dentro dEle, que era capaz de gerar vida, ressurreição, cura, visão, novas perspectivas, esperança… tal como o próprio João Batista.
Pessoal, desistam de julgar quem quer que seja pelo exterior, pois isso não funciona. Sejam felizes, amem, desfrutem da vida que Deus lhes proporcionou. Nenhum cristão precisa de comida ou bebida para viver, portanto, comida, nem bebida definem um cristão, mas sim a essência de Cristo habitando em cada um de nós.
Não aceito que bombardeiem minha cristandade com falácias. Podem até pensar e dizer que não, mas eu também sou cristão.

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Pastor, músico, compositor, poeta, jornalista, produtor musical, blogueiro, twitteiro, facebookeiro, observador da igreja dos últimos dias à serviço de Cristo.

PLC122 – Alerta a quem busca a verdade e não quer ser manipulado: estatuto de igreja não pode contrariar a lei

PLC122 – Alerta a quem busca a verdade e não quer ser manipulado: estatuto de igreja não pode contrariar a lei
@Por Rubens Teixeira
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A Constituição da República prescreve no artigo 22, inciso I, que é competência privativa da União legislar sobre direito penal. Isso quer dizer que nem os estados, nem os municípios podem legislar sobre este tema. Menos ainda poderiam os entes privados, especialmente as igrejas.
Por outro lado, há outro conceito proposto pelo jurista alemão do século passado Hans Kelsen, muito aplicado à teoria do direito brasileiro, que é a hierarquia das normas. No Brasil, as normas estão dispostas de forma decrescente da seguinte maneira: Constituição Federal; leis complementares, ordinárias, delegadas; medidas provisórias; decretos legislativos e resoluções; decretos regulamentares e outras de menor extensão e eficácia.
Isso quer dizer que, se o PLC122 for aprovado, mesmo se por uma aberração, um estado ou município que aprovasse uma lei contrariando o seu conteúdo, ou surgisse outra, de hierarquia inferior, com teor contrário, não teria eficácia. Não só porque é competência privativa da União legislar sobre direito penal, mas também por conta da hierarquia que existe entre as normas.
Além disso, o cartório onde se vai registrar o estatuto das igrejas verifica o alinhamento com a legislação vigente. Se aprovado com cláusula ilegal, o cartório pode responder para a corregedoria que o fiscaliza. Um estatuto que tente legitimar qualquer coisa vedada na lei terá o dispositivo contrário a ela nulo, ou, se todo ele contrariar a norma legal, será totalmente nulo.
Se há um estatuto aprovado e surge uma lei nova que vede algo previsto nele, vale a lei e a cláusula estatutária anteriormente vigente não servirá de argumento de defesa para quem descumprir o mandamento legal. Se não queremos uma lei, temos que batalhar por isso antes que seja aprovada. Juridicamente, a lei tem eficácia erga omnes (contra todos) e não há estatuto ou contrato social que pode nos livrar dos seus efeitos.
Fui conferir, no site do Senado Federal, as modificações implementadas no “novo PLC122” e cheguei à conclusão de que ainda há flancos. Todos os artigos modificados de todas as leis alteradas no PLC 122 sofrem do mesmo mal apontado abaixo. Resolvi comentar apenas o primeiro artigo do projeto de lei porque os comentários se aplicam a todos os demais.
“Art. 1º A ementa da Lei nº 7.716, de 5 de janeiro de 1989, passa a vigorar com a seguinte redação: “Define e pune os crimes de ódio e intolerância resultantes de discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião, origem, gênero, sexo, orientação sexual, identidade de gênero ou condição de pessoa idosa ou com deficiência. (NR)”. Claro que, depois de distinguir alguns preconceitos de forma clara, não faz o menor sentido enquadrar outros, não elencados, na palavra ‘origem’, como se fosse um pacote aberto que coubesse qualquer coisa. Se outros caberiam neste pacote, qualquer um caberia. Não precisaria dos elencados neste PLC tão empurrado para a aprovação. Como o maior preconceito no Brasil, muito distante dos demais, é o contra a pobreza e não foi contemplado, não faz sentido falar nestes outros.
A pobreza mata, exclui, produz efeitos, por razões terríveis, que leva as pessoas a morrerem nos corredores de hospitais, a não terem escolas para seus filhos, faz com que o Estado seja mais violento com o pobre do que com o rico, tolera que os cidadãos ricos tratem os pobres com desprezo, impunemente, que nas regiões carentes não haja transporte digno, enquanto nas ricas haja estrutura sofisticada e sempre aprimorada etc.
Pobres, na prática, em muitos casos, não entram na conta da defesa dos Direitos Humanos, ou, pelo menos, não têm o mesmo peso que os mais abastados. Basta ver, por exemplo, que a OAB diz que há advogados demais no mercado, enquanto os que mais têm direitos violados são pobres por falta de advogados que os assistam, enquanto as defensorias públicas vivem sobrecarregadas e não dão conta de atender aos carentes da forma que precisam.
Por isso e por muitas outras razões que já exteriorizei em outros artigos e vídeos, o PLC122 é hipócrita e perigoso sim para os cristãos, mesmo depois da reformulação que apresentaram que, evidentemente, tornou mais tênue, mas não eliminou os riscos de punições a cristãos que defendem a família tradicional. Se aprovado, até defendermos o que formos contrários em seu texto, poderá ser interpretado como crime de apologia de crime ou criminoso, previsto no artigo 287 do Código Penal. Para fugirmos dos riscos da falta de informação e da má fé de quem quer que seja, precisamos estar atentos.
* @RubensTeixeira é Bacharel em Direito (UFRJ – aprovado para a OAB/RJ), membro dos Juristas de Cristo, doutor em Economia (UFF), mestre em Engenharia Nuclear (IME), pós-graduado em auditoria e perícia contábil (UNESA), engenheiro de fortificação e construção (IME), bacharel em Ciências Militares (AMAN), professor, escritor, radialista, Membro Titular da Academia Evangélica de Letras do Brasil, ocupante da cadeira 37, e da Associação dos Diplomados da Escola Superior de Guerra e graduado do Haggai Institute Advanced Leadership Training.

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Pastor evangélico da igreja Assembleia de Deus • Doutor em Economia pela UFF • Mestre em Engenharia Nuclear pelo IME • Pós-graduado em Auditoria e Perícia Contábil pela UNESA • Engenheiro de Fortificação e Construção (civil) pelo IME • Bacharel em Direito pela UFRJ (aprovado na prova da OAB-RJ) • Bacharel em Ciências Militares pela Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN)

Globo faz crianças de ‘escudos humanos’, usando os gays, com o silêncio dos seus parceiros

Globo faz crianças de ‘escudos humanos’, usando os gays, com o silêncio dos seus parceiros

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Depois que li a matéria “REDE GLOBO e o ‘beijo gay’. Sete crianças entre 6 e 9 anos foram autorizadas a assistirem ‘beijo’”, assinada por Paulo Teixeira, colunista deste site, em seu blog Holofote.Net, fiquei completamente perplexo. Não quero aqui desferir um ataque direto à emissora, apesar de já sabermos qual seu perfil, valores e entendimento a respeito de diversas questões relacionadas à família e à vida. Entretanto, muito me incomoda que as pessoas tenham tanta liberdade para manipular crianças psicologicamente, sem que haja qualquer entrave.
Tratar qualquer ser vivo com indignidade não é da natureza de pessoas equilibradas. Principalmente quando temos a plena noção de que, quanto mais discernimento e inteligência têm esse ser vivo, mais doloroso é o processo que ele sofre. Uma criança é um ser inteligente em formação. Não está pronta para se expor a determinados temas incompatíveis com a sua idade. Por outro lado, adolescentes, jovens e adultos também não apreciam determinadas coisas ou, se expostos a elas, podem sofrer prejuízos psicológicos também.
Contudo, esta emissora e outras entidades, de mídia ou não, em suas agendas de ativismo homossexual, não medem esforços para tentar enfiar goela adentro o que eles ‘acham melhor’ para a sociedade. A Globo sabe que detém boa parte da audiência e isso lhe garante que terá boa visibilidade ao colocar algo no ar. Uma programação apresentada naturalmente, sem pauta previamente conhecida pelos telespectadores, deixa-os ‘desarmados’ e tira-lhes a capacidade de análise plena de uma ‘cena’ ou ‘tema’ que lhes sejam apresentados, a menos que este telespectador seja um ‘expert’ na matéria ou tenha posição formada sobre o que está assistindo.
Uma criança, ou um adolescente, por exemplo, não tem esse discernimento amadurecido completamente, na maioria dos casos. Quando a emissora apresenta abruptamente estas cenas, pega esses menores de surpresa e pode deixá-los marcados para toda a vida pelo trauma que é ser colocado, com autorização dos pais, em uma exposição deste nível na TV. Alguém pode alegar que ‘os pais são responsáveis pela educação dos filhos e autorizaram’. Se isso não tivesse limite, um pai poderia também autorizar um filho ou uma filha menor a participar de um ambiente não indicado para eles, seja pelos riscos, seja por qualquer outra forma de incompatibilidade, como, por exemplo, participar de uma competição em alto mar ou mesmo assistir a uma orgia sexual.
Conheci e conheço vários homossexuais. Dentre esses, como na maioria dos cidadãos, vejo um esforço de serem equilibrados e levarem suas vidas com discrição. Os homossexuais e heterossexuais que convivem comigo sabem que sou cristão e que, por isso, creio exatamente como diz a Bíblia com relação a todas as práticas que qualquer pessoa possa ter. As Escrituras Sagradas não possuem um rol exaustivo do que venha a ser pecado, e todos nós estamos sujeitos a cometer uma ação que desagrada a Deus. Se a fizermos, devemos nos arrepender e deixar o erro. Em Provérbios 28:13 diz “O que encobre as suas transgressões nunca prosperará, mas o que as confessa e deixa, alcançará misericórdia”. Essa é a visão daquele que serve a Cristo.
Confesso que me sinto incomodado com cristãos atuantes que ‘surfam nas ondas da Globo’ e deixam suas eloquências e coragens de lado nestas horas, fingindo-se de cegos, surdos e mudos. Este evangelho de conveniência explorado comercial e politicamente não é o Evangelho de Cristo, mas sim um serviço para o adversário das nossas almas, pois estamos rodeados de uma ‘tão grande nuvem de testemunhas’ (Hebreus 12:1) que esperam de nós coerência.
Todavia, a maioria das pessoas defendem o respeito às crianças e jamais gostariam de ver um filho, filha, sobrinho, sobrinha, ou qualquer outro menor sob sua responsabilidade sendo exposto, livremente, a uma situação tão exagerada como esta. Uma postura dessa tende a colocar os mais desavisados contra todos os homossexuais, que na verdade não têm responsabilidades sobre isso. A responsabilidade é de quem participou de alguma forma da produção e apresentação, sobretudo a emissora.
Da mesma forma que, como pai, exijo respeito aos meus filhos, tenho que defender e exigir o respeito a todas as crianças. Não adianta argumentar que os pais autorizaram. Há pais que autorizam seus filhos a se venderem a monstros para receber qualquer coisa em troca. Há pais que matam seus filhos e há outros que abusam de seus próprios filhos. Nem em uma demanda judicial em que as crianças sejam obrigadas a falar acerca dos seus pais ou de fatos constrangedores fazem algo tão truculento com elas. Ao contrário, nestes casos, os tribunais cercam-se de cuidados utilizando-se de psicólogos e assistentes sociais para tratar do tema, amenizando os impactos psicológicos sobre as crianças.
No artigo “Tudo pelo prazer sexual: até crianças e fetos”, publicado neste site, denuncio essas armadilhas de pessoas insensíveis que desejam viabilizar o prazer sexual sem responsabilidade com o sacrifício, inclusive, de vidas: . Não devemos permitir que as crianças paguem pelo que não fizeram e nem sofram as consequências dos atos pelos quais não são responsáveis.
A emissora, certamente, tem a intuição de que se fizesse uma pesquisa pública, isenta, e testasse a aceitação dos pais a respeito de expor seus filhos a uma cena como essa a maioria a reprovaria. Daí, escolheu estrategicamente alguns para que realizasse o seu intento. Seria ótimo se divulgasse o perfil dos pais autorizadores e das suas famílias, mesmo que omitisse seus nomes, para que fosse verificado o padrão e estilo de pais e famílias que permitiram seus filhos se exporem a situações tão desagradáveis e ridículas.
Em um mundo cheio pedófilos, inclusive poderosos, pais que matam seus filhos, os deixam se venderem pelas estradas, não é de se surpreender que outros possam autorizar expor a imagem dos seus filhos assistindo a uma cena em que os pequenos, em sua inocência, expressaram seu constrangimento ou, talvez, nojo. Não dos gays, claro, mas do perverso conjunto da obra cujo projeto contemplou irresponsavelmente o uso de crianças como ‘escudos humanos’ para defender o que talvez não conseguem fazê-lo de forma mais inteligente.
* @RubensTeixeira é Bacharel em Direito (UFRJ – aprovado para a OAB/RJ), membro dos Juristas de Cristo, doutor em Economia (UFF), mestre em Engenharia Nuclear (IME), pós-graduado em auditoria e perícia contábil (UNESA), engenheiro de fortificação e construção (IME), bacharel em Ciências Militares (AMAN), professor, escritor, radialista, Membro Titular da Academia Evangélica de Letras do Brasil, ocupante da cadeira 37, e da Associação dos Diplomados da Escola Superior de Guerra e graduado do Haggai Institute Advanced Leadership Training.

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Pastor evangélico da igreja Assembleia de Deus • Doutor em Economia pela UFF • Mestre em Engenharia Nuclear pelo IME • Pós-graduado em Auditoria e Perícia Contábil pela UNESA • Engenheiro de Fortificação e Construção (civil) pelo IME • Bacharel em Direito pela UFRJ (aprovado na prova da OAB-RJ) • Bacharel em Ciências Militares pela Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN)

 

Bolotas de porcos ou mesa farta? Você escolhe!

    
Bolotas de porcos ou mesa farta? Você escolhe! Recomendo a leitura para completar a reflexão: Lucas 15.11-24.
Visite: Gospel +, Noticias Gospel, Videos Gospel, Musica Gospel Saímos do pó, da terra e do chão, mas Deus através do Evangelho de Cristo Jesus nos propõe a glória das mansões celestiais. Infelizmente, alguns de nós perdemos essa revelação perfeita exatamente porque nossas escolhas e consequente posição de vida nos trouxeram ao chão, mais que isso, fizeram nos sentir pó e materializaram nossas esperanças no que é simplesmente terrenal. Antes, nosso coração pulsava pela presença de Deus, havia uma vontade em nosso ser por buscá-lo, de estar na presença Dele, a fim de reverenciá-lo. Hoje, o quadro é outro; como se uma imanência terrena ultrapassasse todo o sentido do Soberano Deus transcendente que mesmo sendo o Rei da Glória se importa conosco. Como foi bom nos sentirmos esclarecidos, superiores e trafegando sobre as vias do sucesso que este século prega. As vozes do humanismo nos abriram os olhos (como a proposta da serpente no Éden, para sermos donos de nosso destino) e a essa altura, restaram-nos poucas coisas absolutas; relativizamos tudo – até Deus.
As ruínas espirituais, morais e existenciais começaram quando deixamos de olhar para Deus e  perdemos a comunhão com Ele. Dispensamos a sabedoria do Pai Onisciente para confiar em nossos conhecimentos e capacitações (como fomos tolos). Erramos o endereço da Nova Jerusalém quando abandonamos o mapa de Sua palavra. Relegamos a posição de filhos quando exigimos pela prematura partilha do que achávamos que era nosso, por simples ignorância e tenra vivência. O erro maior foi quando concluímos que a liberdade para ganhar o mundo seria mais promissora que nossa obediência à Sua voz paterna e segura. Como o filho pródigo, às vezes não percebemos a grandeza do Pai, sua generosidade e amor por nós. Ignoramos que a nossa posição junto à mesa farta e familiar é incomparavelmente melhor que a possibilidade de um futuro incerto e infeliz na companhia de porcos e seus cochos, numa desesperada tentativa de comer suas bolotas azedas e impróprias à nossa alimentação e sobrevivência.
Algumas pessoas estão numa semelhante situação desesperadora e se sentido literalmente no chão. E o pior; essa posição não é sinal de humilhação; são decepções e frustrações puras – se pudéssemos assimilar as experiências degustáveis (do pródigo com a nossa, às vezes), estes sentimentos comporiam o nauseante sabor daquelas bolotas.  A situação parece a cada dia piorar, e não é o peso das mãos do Pai Eterno; são as conseqüências de nossas escolhas – a colheita do que plantamos. Não estamos apenas olhando para o chão, estamos com o rosto na lama. Não é como estar cabisbaixo (desanimado), é chegar ao ponto culminante da derrota; é não ter mais esperanças. Que contraste: há tempos passados, nos encontrávamos na mesa da bênção e não sabíamos. Agora, estamos quase a chafurdar sobre o resultado de nossa desobediência e altivez. A dramática melancolia e a conjunção metafórica impregnada neste texto estão longe de ser uma abordagem poética – tem aplicação literal para muitos que me leem – mas há esperança!
A reflexão de quem você é realmente sob a ótica de Deus, junto da decisão de mudar essa realidade momentânea são peças que se complementam em outra ação importante: atitude. Não existem fórmulas mágicas para viver a vontade de Deus, existe um caminho que é Cristo; o alimento para a caminhada que é a Palavra de Deus e coexistem consolo e esperança para a jornada de retorno concentradas no amor do Pai e em suas promessas. Há sem dúvida bênçãos para sua vida, reservadas para todas as vezes que você toma uma decisão de fazer o que é certo, conforme a vontade de Deus; há graças do Espírito Santo para todas as atitudes que você desenvolve para se aproximar do Pai, que está de braços abertos a te esperar. O milagre da transformação de sua vida só depende de você e Deus e ocorrerá quando você cair em si; quando romper com os encantos e afagos deste cosmos usurpador e galanteador; quando não se conformar em viver abastado das pobres riquezas deste mundo e em misérias existenciais. Deus tem coisas melhores pra você: levante-se, saia do chiqueiro e retorne para a casa paternal; pois lá ainda na chegada, os  braços abertos do Pai lhe dispensarão perdão e acolhimento – Ele fará uma festa por e com você!

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Silvio se define como crente pela compaixão de Jesus, estudante de teologia por paixão e administrador de empresas por profissão. Mora na belíssima cidade de Guarapari no ES; estudou teologia no Seminário SEET e na Faculdade FAIFA. Textos de sua autoria frequentemente são publicados em portais cristãos do país por focarem questões do cotidiano da igreja evangélica brasileira. Ele ainda mantém o blog Cristão Capixaba, iniciou o portal Litoral Gospel e está engajado numa campanha para conscientização cristã para as eleições de 2014 conheça e participe!